A Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), realiza desde o último dia 31, mais um Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti, o LIRAa. Trata-se de um protocolo criado pelo Ministério da Saúde para capitais e municípios de regiões metropolitanas com mais de 100 mil habitantes.
O levantamento previsto para encerrar no dia 11 está sendo executado por 4 equipes, compostas cada uma por 8 agentes de controle de endemias. Após o mapeamento da cidade foi estipulado o número de 6.680 imóveis a serem visitados pela Semusa. "Foram sorteadas quadras em cada bairro para pesquisa, a cada uma casa visitada, pulamos quatro e visitamos a quinta, sempre em busca da larva do mosquito", explicou o Supervisor Técnico do Programa de Controle de Malária e Dengue, Jonas Brígido dos Santos.
A partir do LIRAa, é possível identificar as regiões onde há maior presença do vetor e a situação de infestação do município, facilitando o direcionamento das ações de controle para as áreas mais críticas como as medidas domiciliares de tratamento e eliminação de focos, orientação de educação e saúde e aplicação de inseticida por meio do Ultra Baixo Volume (UBV), popularmente conhecido como fumacê.
Com o início do período chuvoso, o cuidado deve ser redobrado, conforme lembra o secretário da Semusa, Domingos Sávio. "Todo e qualquer acúmulo de água em objetos ou resíduos dos quintais e até mesmo dentro de casa, devem ser evitados. Este é um trabalho que não pode parar, por isso pedimos a compreensão e colaboração da população para que receba nossas equipes, que estão devidamente credenciadas e uniformizadas", reforçou.
Conforme as normas do governo federal, o levantamento deve ser realizado 3 vezes ao ano. Os índices de infestação predial ƒ inferiores a 1% estão em condições satisfatórias, ƒ de 1% a 3,9% em situação de alerta ƒ e superior a 4% é considerado risco de surto de dengue. Em Porto velho o último LIRAa apresentou o resultado de 1,4%.
Por Renata Beccária | Fotos Medeiros/Divulgação