A prefeitura de Porto Velho em parceria com a Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé, realizam o Projeto Gestão Ambiental Participativa Comunitária no bairro Jardim Flamboyant, zona Leste de Porto Velho.Na manhã desta quinta-feira (27), representantes da entidadeestiveram na secretaria municipal de Meio Ambiente (Sema) para apresentar o relatório da primeira fase dos trabalhos.
Segundo informou a coordenadora técnica da Associação Kanindé, Gleiciane Souza Pereira, os objetivos traçados para a primeira fase do projeto foram alcançados com sucesso. A partir de agora, os trabalhos serão voltados para a segunda etapa, diretamente com os multiplicadores, um grupo de jovens e adolescentes que se dispôsa fazer parte do projeto.
Gleiciane explicou que durante a primeira etapa, integrantes da Associação Kanindé e da Sema concentraram seus esforços na conscientização da comunidade. Para tanto, apresentaram o projeto em igrejas e associações de moradores, dentre outros locais, sempre com foco para obter a adesão da comunidade e ao mesmo tempo mostrar a importância de todos unirem esforços em prol da preservação do meio ambiente.
Ações práticas também foram levadas aos moradores, como o plantio de 40 mudas de árvores diversas. Cinco delas foram plantadas no anexo da Escola Flamboyant, 15 no pátio da Igreja Santo Expedido e outras 20 mudas no pátio do centro de formação da entidade, no bairro Areia Branca, zona Sul da capital.
Educação Ambiental
O secretário municipal de meio ambiente, José Carlos Gadelha, enalteceu as ações desenvolvidas pela Associação Kanindé e informou que o projeto da entidade é um dos dez contratados pelo Município, por meio da Sema, com objetivo de promover a educação ambiental em Porto Velho. “Através dessas parcerias a prefeitura pôde ampliar suas ações em favor da natureza e chegar mais perto da população”, afirmou. Ele acrescentou que cada projeto custou em média R$ 20 mil, recursos oriundos do Fundo Municipal do Meio Ambiente.
Multiplicadores
Ao final dessa primeira etapa, 14 jovens com idade entre 14 e 18 anos se dispuseram a trabalhar como multiplicadores do projeto. Através dos pais, eles assinarão contrato com a Associação Kanindé para atuarem durante três meses. Nesse período, receberão mensalmente uma bolsa no valor de R$ 100. “Agora em janeiro faremos a capacitação desses jovens, em fevereiro eles vão traçar o diagnóstico da realidade ambiental onde vivem e no mês de março, apresentarão a conclusão do trabalho”, disse Gleiciane.
Por Augusto José
Fotos: Divulgação