A prefeitura de Porto Velho, através da secretaria municipal de Educação (Semed) e da divisão de Ensino Fundamental (Diefun) estabeleceu parceria com o Ministério de Educação (MEC) e com o Instituto Ayrton Senna, para desenvolver os programas que corrigem o fluxo escolar, como o "Se Liga e o Acelera Brasil". Segundo Anelisa Veloso de Souza, Chefe da Diefun/Semed, o objetivo dos programas é buscar os alunos que estão atrasados na escolaridade, com a garantia da aprendizagem e o avanço nas séries atrasadas. "O objetivo do Programa Se Liga, é alfabetizar alunos de 9 a 14 anos, matriculados do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Já o Programa Acelera Brasil é destinado aos jovens já alfabetizados e tem como objetivo corrigir o fluxo escolar dos alunos de 9 aos 14 anos, garantindo que eles vão aprender e ao mesmo tempo, adiantar as séries que ainda não fizeram. Ambos os programas são de correção de fluxo, isto é, só podem participar deles alunos que estejam com distorção idade-série", explicou. 
Ainda de acordo com Anelisa, a prefeitura de Porto Velho adotou a correção de fluxo como ação prioritária para garantir o sucesso da política de qualificação da aprendizagem da rede de ensino do município e em 2010 iniciou o processo que já tem resultados positivos. "Com esta ação, a Semed pretende corrigir gradativamente, o fluxo escolar nas escolas de sua rede. Para implementação do Programa foram selecionadas, inicialmente sete escolas, considerando os seguintes critérios: a existência de maior demanda dos alunos com defasagem idade-série no mínimo dois anos, que sejam alfabetizados ou não-alfabetizados e disponibilidade de espaço físico para abertura de turma", destacou.
As Escolas Estela Compasso, Maria Izaura, Wadih Darwich Zacarias, Chapeuzinho Vermelho, Manoel Aparício, Ulisses Soares e Maria Casarotto foram selecionadas como experiência piloto em 2010. "Com os resultados positivos os programas deverão ser estendidos para outras 
unidades", disse.
Diagnóstico
Os diretores das Escolas selecionadas participaram no final de 2009, de uma reunião para apresentação dos Programas e orientações quanto à aplicação do teste diagnóstico para o agrupamento das turmas. Cada gestor fez um levantamento dos alunos que apresentam distorção idade-série, com no mínimo dois anos; houve aplicação do teste diagnóstico apenas para os alunos nesta situação; na sequência, identificação dos alunos alfabetizados e não-alfabetizados. Terminado todo o processo de seleção foi dado inicio ao programa.
Por: Meiry Santos
Fotos: Frank Néry e Divulgação
