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Dengue

15/Jan/2010 - 10:07

Bombeiros trabalham no bairro Aponiã

O trabalho direto nas residências foi reforçado com a adesão de 150 alunos do corpo de bombeiros

Por Aurimar Lima/Fotos: Otacílio Barbosa


ImageUma residência na rua Eudoxia, Conjunto 04 de janeiro, foi motivo de denuncia por parte da dona de casa Ângela Maria, que não agüenta mais conviver com o fantasma dos criadouros do mosquito da Dengue. “Eu percebi que a quantidade de mosquitos em casa estava demais e vistoriei o quintal, mas não tinha nada suspeito, então ao subir no muro deparei com a piscina da vizinha com a água verde, um verdadeiro criadouro” – denunciou a dona de casa, insatisfeita com o risco e preocupada com a proliferação da doença no bairro.

A situação foi constatada ontem com a adesão dos alunos bombeiros ao trabalho de vistorias e conscientização nas residências, realizado pelas equipes de agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) de Porto Velho. No primeiro dia de trabalho dos bombeiros, no bairro Aponiã, pela manhã, os novatos exibiam para chefe da equipe vários tubos com a coleta das larvas extraídas de dentro das residências.

No caso da piscina os agentes são impedidos de entrar no lugar, mas será feita a notificação para que sejam tomadas as providências cabíveis. Segundo eles algumas pessoas viajam de férias e deixam as casas fechadas e com recipientes propícios a proliferação das larvas, um motivo sério e preocupante no combate a Dengue. Com a intensificação das visitas e o aumento das equipes compostas agora por alunos bombeiros, a dona de casa pôde pedir providências.

Na manhã do primeiro dia uma das equipes compostas por três bombeiros e a agente de endemias Denize Silva, conseguiu vistoriar 41 casas e encontraram 4 criadouros. “Isto porque estamos falando de uma área considerada estruturada, com asfalto, água encanada e esgoto. No Aponiã temos ainda a área critica da invasão, onde a situação pode ser mais complicada” – salientou Denise. A mesma equipe ainda deparou com 13 residências que não puderam ser vistoriados porque estavam fechadas.

São 150 bombeiros espalhados pela cidade em 12 grupos compostas por uma média de 13 militares e mais os agentes de endemias. Em um destes grupos os bombeiros afirmaram que a maioria das famílias visitadas já apresentou um caso de Dengue e alegam que a culpa é do descaso dos vizinhos que contribuem com a existência do criadouro. Segundo eles, as larvas foram encontradas em pneus velhos, um deles estava sendo usado para cobrir a caixa de gordura, em um regador de plantas, em pneu de bicicleta e até lata de tinta no quintal. Alguns moradores disseram que não existiam recipientes suspeitos no quintal.


ImageOs alunos bombeiros Jailton Pinto, Jane Polese e Jeferson Martins, demonstraram preocupação e empenho para ajudar no combate a controle da doença, e disseram que foram muito bem recebidos pela população. “O fato de serem bombeiros esta contribuindo com a entrada deles nas residências” – justificou Denise. A prefeitura está com mais de 600 pessoas trabalhando no campo da prevenção, além dos alunos bombeiros, que se formam no mês de março e já estão em campo ajudando a salvar vidas.

Integração
A Secretaria Municipal de Educação começou o trabalho de combate a doença junto com a Semusa, desde o ano passado com a propagação de campanhas educativas e deve permanecer no começo do ano letivo. Segundo o secretário municipal adjunto de Saúde, Luis Eduardo Maiorquin, as secretaria de obras e a de serviços públicos também estão engajadas neste trabalho de combate a doença, fazendo o serviço de limpeza nos córregos e disponibilizando as caçambas para coleta de entulhos. “Essas equipes estão fazendo o serviço integrado com a Semusa, atendendo com prioridade os bairros de maior incidência de criadouros” – afirmou o secretário.

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