Dependentes químicas terão casa de tratamento
Metodologia desenvolvida pela Casa Família Rosetta é referência na Itália
Mulheres dependentes químicas que precisam de tratamento para se livrar da doença terão, a partir desta quinta-feira (16), em Porto Velho, um centro especializado neste tipo de atendimento. Para isso será inaugurada a casa de apoio da Comunidade Terapêutica Nossa Senhora Aparecida, destinada a abrigar, tratar e fazer a reinserção de mulheres dependentes de drogas.
O abrigo foi construído e equipado pela Casa Família Rosetta, instituição ligada a Igreja Católica italiana. Por meio de convênio firmado com a Prefeitura da Capital, o município se responsabiliza pela manutenção da casa e contratação dos profissionais que atuarão no atendimento às mulheres. O convênio foi assinado recentemente e os profissionais já foram contratados.
Rondônia é o único estado brasileiro a receber instituições de apoio da Casa Família Rosetta, cuja metodologia desenvolvida para o atendimento a crianças com problemas sociais, e homens e mulheres dependentes químicos, é referência na Itália, fruto de trinta anos de dedicação.
O presidente e fundador da Casa Família Rosetta, padre Vicenzo Sorce, veio da Sicília (Itália) especialmente para a inauguração da Comunidade Terapêutica, que fará juntamente com o prefeito Roberto Sobrinho e primeira dama, Lena Peixoto. A Comunidade fica no quilômetro 28 da BR-364, sentido Cuiabá, e será inaugurada às 9h desta quinta-feira.
Durante a campanha eleitoral, a ida do prefeito Roberto Sobrinho e da primeira-dama Lena Peixoto à Itália, onde foram conhecer o funcionamento de um centro que presta serviço semelhante ao que será implantado em Porto Velho, virou motivo de politicagem, de ataques e distorções por parte de adversários.
“Foi preciso muita firmeza e perseverança para levarmos o projeto adiante. Não abaixamos a cabeça frente às acusações infundadas e hoje colhemos o fruto desta determinação”, disse Lena Peixoto, ao destacar a importância do serviço que será oferecido. Segundo ela, “ao contrário dos homens, as mulheres sofrem muito mais preconceito e discriminação quando enfrentam problemas com a dependência química”.