A Prefeitura de Porto Velho inaugurou nesta terça-feira, 20, a nova sede do Serviço de Assistência Especializada (SAE), que antes funcionava como anexo da Policlínica Rafael Vaz e Silva, no bairro Mato Grosso. O novo endereço fica na rua Duque de Caxias, no São Cristóvão.
O SAE realiza ações de assistência, prevenção e tratamento às pessoas que convivem com HIV/aids. São oferecidos cuidados de enfermagem, orientação e apoio psicológico, atendimentos em infectologia, controle e distribuição de medicamentos antirretrovirais, orientações farmacêuticas, realização de exames de monitoramento e distribuição de insumos de prevenção.
“Esse objetivo dos serviços é prestar um atendimento integral e de qualidade aos usuários por meio de uma equipe de profissionais de saúde composta por médico infectologista, enfermeiro, farmacêutico, odontólogo e psicólogo. E eles merecem esse tratamento especializado e melhor estruturado que receberão aqui”, disse o secretário Domingos Sávio, da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa)
O secretário também lembrou que na maioria dos casos, o paciente quando descobre que é soropositivo após receber o seu diagnóstico, ele pensa logo que vai morrer. Mas a experiência mostra que em muitos casos não é o que ocorre. “Hoje em dia o paciente infectado ou até mesmo o que já desenvolveu a doença, se ele seguir a risca o tratamento, ele pode conviver com essa doença por anos e anos”, disse.
Para o prefeito Mauro Nazif, a inauguração da nova sede do SAE é importante para a cidade pela significância que representa para a saúde pública. “O que pretendemos aqui é resgatar a autoestima dessas pessoas proporcionando a elas uma vida mais digna. E aqui elas terão todo o apoio que necessitarem”, frisou o prefeito.
Em Porto Velho, de acordo com os dados da Semusa, existem 3,5 mil pacientes sendo atendidas pelo SAE por serem soropositivas ou por já estar doente de aids. Por ano, em média, são registrados entre 150 a 200 novos casos da doença. Na unidade o serviço prestado à população é o de média complexabilidade.
Outra vantagem do SAE apontada pelo prefeito, é que o espaço contribui também para dirimir preconceitos e promover a aproximação dos familiares aos portadores, esclarecendo quanto às formas de contágio da doença, entre outras questões que surgem.
O SAE tem função de suporte ambulatorial, assegura a assistência durante o período de melhora clínica dos pacientes, orienta-os e direciona-os, segundo as necessidades, a outros serviços, e incentiva a adesão ao tratamento e a aceitação dos familiares à nova condição de ter um membro da família portador do vírus HIV ou doente de Aids.
Texto e fotos: Comdecom