A coordenação de Doenças Sexualmente Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) tem desenvolvido importantes ações para o combate às DST e agravos recorrentes em Porto Velho. Neste mês, o foco está na prevenção da Sífilis com a “Campanha Nacional de Lutra Contra a Sífilis”, que começou no dia 17 de outubro e segue até o dia 30 de novembro.
Segundo Aldeane Monteiro, que chefia a coordenação, este ano a campanha tem como objetivo intensificar a realização de testes rápidos em todas as unidades de saúde da capital. Os testes podem detectar em menos de 30 minutos as doenças: Sífilis, Aids e as Hepatites B e C. Ela afirma ainda que o público masculino tem recebido atenção especial por apresentarem certa resistência em procurar atendimento de saúde preventivo, e também pela proximidade do mês de novembro, quando o movimento “Novembro Azul” alerta sobre o câncer de próstata e a saúde do homem de modo abrangente.
No Brasil, as estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que o número de casos de sífilis na população sexualmente ativa seja de 937 mil a cada ano. Além da transmissão por meio de relação sexual desprotegida, a doença pode ser adquirida através de transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto. Este último caso, classificado como sífilis congênita, em alguns casos causa aborto, má formação do feto ou morte ao nascer.
Contudo, o trabalho da coordenação de DST/Aids da Semusa estende-se além da sífilis. Ao longo das últimas semanas a equipe tem realizado ações na área urbana de Porto Velho e em comunidades do baixo madeira. Na mais recente parada gay na capital, foram dadas orientações preventivas e distribuídos preservativos. Já nas comunidades de São Carlos e Cavalcante, a abordagem foi sobre temas como os perigos da gravidez na adolescência e pedofilia, que consequentemente tem impacto no aumento de doenças sexualmente transmissíveis.
Texto e fotos: Collien Rodrigo | NIEMSUS - SEMUSA